SP.BRAGA 3 - 1 C.D.AVES (a.p.)
in Público Online:
Durou 120 minutos o sonho do Desportivo das Aves, que lutou em Braga até ao limite das forças para garantir uma presença inédita nas meias-finais da Taça de Portugal. Falaram mais alto a qualidade e a experiência do Sp. Braga, que resolveu no prolongamento (3-1) um problema bicudo e assegurou um embate com o Rio Ave na próxima eliminatória.
Dificilmente o jogo poderia ter começado melhor para o Sp. Braga. Aos 3 minutos, Bruno Paixão descortinou uma carga de Vasco Matos sobre Pardo na grande área e apontou para a marca de grande penalidade. Alan não desperdiçou a oportunidade.
Os bracarenses tinham o mote ideal para afastar a aura negativa causada pela derrota frente ao Belenenses, no fim-de-semana, para o campeonato, mas acabaram por ser os seus maiores inimigos.
Mérito também para o Desp. Aves, que não se desmoronou e não abdicou da estratégia. O contra-ataque era a palavra de ordem e a velocidade o instrumento preferencial para chegar com perigo à área de Eduardo.
E foi dela que Vasco Matos fez uso aos 29' para se redimir do lance da grande penalidade. Fugiu a Baiano, caiu dentro da área e desta vez ganhou um castigo máximo. Na conversão, Pedro Pereira atirou para a esquerda, Eduardo caiu para a direita.
Com a igualdade reposta, o Desp. Aves ganhou fôlego. Foi fechando os espaços como pôde, obrigando o adversário a circular a bola, a maior parte das vezes longe da baliza. E foi com as operações controladas que foi sustendo o Sp. Braga, minuto após minuto, lance após lance, até ao final do tempo regulamentar.
Quim, de regresso a uma casa que conhece como a palma da mão, até tinha ganho um duelo a Rusescu em cima dos 90'. No arranque do prolongamento, no entanto, não teve a mesma sorte. A bola surgiu na pequena área, após um canto, e o avançado romeno desviou para a baliza.
Tal como no arranque da partida, o Desp. Aves voltava a ter uma entrada em falso. Só que, desta vez, já não teve forças para recuperar. Já com Rafa em campo (o holandês Leandro Kappel jogou de início), o Sp. Braga carregava a bola com mais perigo até à área e os visitantes sentiram mais dificuldades em preencher os espaços.
Aos 103', a eliminatória ficou resolvida, quando Aderlan Santos saltou mais alto que a concorrência após um livre de Alan e aproveitou uma má saída de Quim para cabecear para a baliza deserta.
Por essa altura, restava apenas saber qual a dimensão final da derrota do Desp. Aves, que ainda dispôs de uma boa oportunidade para reduzir, por Jaime Poulson. O vencedor, esse, já estava encontrado."
Dificilmente o jogo poderia ter começado melhor para o Sp. Braga. Aos 3 minutos, Bruno Paixão descortinou uma carga de Vasco Matos sobre Pardo na grande área e apontou para a marca de grande penalidade. Alan não desperdiçou a oportunidade.
Os bracarenses tinham o mote ideal para afastar a aura negativa causada pela derrota frente ao Belenenses, no fim-de-semana, para o campeonato, mas acabaram por ser os seus maiores inimigos.
Mérito também para o Desp. Aves, que não se desmoronou e não abdicou da estratégia. O contra-ataque era a palavra de ordem e a velocidade o instrumento preferencial para chegar com perigo à área de Eduardo.
E foi dela que Vasco Matos fez uso aos 29' para se redimir do lance da grande penalidade. Fugiu a Baiano, caiu dentro da área e desta vez ganhou um castigo máximo. Na conversão, Pedro Pereira atirou para a esquerda, Eduardo caiu para a direita.
Foto de zerozero. |
Com a igualdade reposta, o Desp. Aves ganhou fôlego. Foi fechando os espaços como pôde, obrigando o adversário a circular a bola, a maior parte das vezes longe da baliza. E foi com as operações controladas que foi sustendo o Sp. Braga, minuto após minuto, lance após lance, até ao final do tempo regulamentar.
Quim, de regresso a uma casa que conhece como a palma da mão, até tinha ganho um duelo a Rusescu em cima dos 90'. No arranque do prolongamento, no entanto, não teve a mesma sorte. A bola surgiu na pequena área, após um canto, e o avançado romeno desviou para a baliza.
Tal como no arranque da partida, o Desp. Aves voltava a ter uma entrada em falso. Só que, desta vez, já não teve forças para recuperar. Já com Rafa em campo (o holandês Leandro Kappel jogou de início), o Sp. Braga carregava a bola com mais perigo até à área e os visitantes sentiram mais dificuldades em preencher os espaços.
Aos 103', a eliminatória ficou resolvida, quando Aderlan Santos saltou mais alto que a concorrência após um livre de Alan e aproveitou uma má saída de Quim para cabecear para a baliza deserta.
Por essa altura, restava apenas saber qual a dimensão final da derrota do Desp. Aves, que ainda dispôs de uma boa oportunidade para reduzir, por Jaime Poulson. O vencedor, esse, já estava encontrado."
Declarações de Fernando Valente
Fernando Valente, treinador do Aves, em declarações à Sporttv após a derrota em Braga por 3-1:
«Atingimos os nossos objetivos. Demos avanço logo no início, estivemos 20 minutos intranquilos, mas melhorámos e empatámos. Sabíamos que não teríamos muitas oportunidades, talvez nos tenha faltado verticalidade e o último passe».
«Sofremos três golos de bola parada, o que não é normal. Somos uma equipa organizada e temos um plano que resulta. Estou orgulhoso dos meus jogadores».
«Gosto de jogar bem e enquanto for um desalinhado do futebol português o Aves jogará um bom futebol».
Declarações de Fernando Valente, técnico do Desportivo das Aves,
depois da derrota (3-1) diante Sp. Braga, que se traduziu no afastamento
da Taça de Portugal:
«O sonho foi aquilo que nos trouxe aqui, ter chegado aqui já nos atribui
alguma competência. Queríamos aproveitar para mostrar o nosso trabalho.
Temos de estar preparados para algumas coisas do jogo, e o Braga
começou com algum conforto o que alterou a nossa estratégia.
«Contra estas equipas a ocupação de espaços é importante. Passados vinte minutos equilibramos o jogo e o Braga não teve grandes oportunidades. Conseguimos o empate e controlamos o processo ofensivo do Braga. Fomos eliminados por três golos de bola parada que nos arrumaram deste sonho».
«Chegamos ao prolongamento, foi um prémio mas um prémio amargo. Sabemos que a nossa luta não é esta, a nossa aluta é o campeonato. Há um orgulho neste grupo e no apoio das pessoas das Aves. Parabéns aos meus jogadores e ao Braga que passou. Uma palavra para as gentes das Aves que acreditaram, mas ainda não foi desta.»
«Contra estas equipas a ocupação de espaços é importante. Passados vinte minutos equilibramos o jogo e o Braga não teve grandes oportunidades. Conseguimos o empate e controlamos o processo ofensivo do Braga. Fomos eliminados por três golos de bola parada que nos arrumaram deste sonho».
«Chegamos ao prolongamento, foi um prémio mas um prémio amargo. Sabemos que a nossa luta não é esta, a nossa aluta é o campeonato. Há um orgulho neste grupo e no apoio das pessoas das Aves. Parabéns aos meus jogadores e ao Braga que passou. Uma palavra para as gentes das Aves que acreditaram, mas ainda não foi desta.»
Declarações de Jesualdo Ferreira
Jesualdo Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações à Sporttv após a vitória sobre o Aves na Taça de Portugal:
«O Braga fez um jogo para ganhar. Durante 90 minutos. A equipa pareceu-me menos confiante, consequente da última derrota, mas o Aves foi uma boa equipa. Fomos capazes de resolver esse problema, ganhámos bem e estamos nas meias-finais».
«Os jogadores foram corajosos, pois vínhamos de um mau resultado, após um mês de boas exibições».
«O Aves foi agressivo e concentrado. Essas questões têm de ser valorizadas. Estávamos avisados para isso. O Aves vem de seis vitórias e um empate na II Liga. Mesmo assim podíamos ter decidido o jogo nos 90 minutos».
«Temos jogo no domingo, daqui a menos de 72 horas, e terei de gerir toda esta fadiga. E depois jogamos na quinta-feira para a Taça da Liga. É um quadro complicado».
Declarações de Jesualdo Ferreira, treinador do Sp. Braga, depois do triunfo por três bolas a uma sobre o Desportivo das Aves que vale a passagem às meias-finais da Taça de Portugal:
«Creio que quem viu o jogo está de acordo quando digo que o que fizemos durante os noventa minutos merecia mais golos e o jogo podia ter acabado mais cedo. O D. Aves merece uma menção. Esta equipa que jogou aqui hoje eliminou o Paços de Ferreira em Paços de Ferreira».
«O Braga foi uma equipa serena, dentro daquilo que é a pressão que existe sobre esta equipa e alguns jogadores ainda não estão preparados para esta pressão, o golo que entrou cedo no penálti poderá ter dado a ideia que o Braga terá pousado em cima do relvado o que não é verdade. O Aves não estava ali para perder por poucos mas para discutir o resultado».
«Criámos oportunidades suficientes para ganhar, mas muitas vezes o futebol não é como nós queremos nem como as pessoas querem. O futebol é como é».
«No meu quarto ano de Braga, este é a segunda vez que chegamos à final, esperemos que desta vez com mais felicidade do que há dez anos. Estamos na meia-final da Taça da Liga e ainda há campeonato pela frente. Estamos num processo de desenvolvimento.»
«O Benfica teve dificuldades em passar em Penafiel, o Sporting também teve dificuldades e nós também tivemos dificuldades diante do Aves».
[Penálti?]
«De onde estava não consegui ter noção, mas penso que o penálti pôs o jogo na perspetiva que os jogadores do Desportivo das Aves queriam que é discutir a eliminatória connosco. Do outro lado houve um Quim muito forte, deve dizer-se isso».
Ficha de Jogo do site Futebol 365 |
Ligações:
zerozero - Ficha de Jogo
ABola - Ficha de Jogo
Futebol365 - Ficha de Jogo
Correio do Minho - Sp. Braga carimba apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal
Mais-Futebol - Fernando Valente (D. Aves): «Acabou o sonho»
Mais-Futebol - Jesualdo: «O Sp. Braga pareceu-me menos confiante»
Mais-Futebol - Jesualdo Ferreira: «O jogo podia ter acabado mais cedo»
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