Fernando Valente destacou os "dois fantásticos jogos de futebol" que Paços de Ferreira e Aves rubricaram que, de certa formam homenagearam as pessoas que não ficaram em casa mesmo com a chuva que se fazia sentir. O técnico avense salientou que caso o golo da sua formação tivesse acontecido "mais cedo", a história da partida poderia ter sido outra, assim como a da eliminatória.
"Sabíamos que seria um jogo de grandes emoções e tenho de agradecer à equipa do Aves que fez tudo para que os nossos adeptos ficassem orgulhosos com o nosso percurso. Parece-me que a qualidade do Paços e as suas capacidades individuais vieram ao de cima. Chegaram ao golo de uma situação de bola parada e depois com um desvio fizeram o 2-0. Na segunda parte, demos uma imagem do que somos capazes de fazer e, mesmo a perder, procurámos o golo, que se tem acontecido mais cedo a história poderia ter sido outra. Naqueles minutos antes do 3-1, todos pensaram que o recinto ia começar a arder. Sentimos que a alma veio ao de cima, mas depois não tivemos sorte. Mas foi importante termos feito as pessoas acreditar que podíamos ter lá chegado. O Aves cresceu como equipa este ano e tenho muito orgulho de treinar estes jogadores e de os ter valorizado", aferiu no final da partida.
Futuro
Fernando Valente anteviu o futuro e não descarta continuar à frente dos destinos da equipa do Aves.
"Sou um representante dos jovens treinadores com mais de 50 anos, que não tem empresário, mas que tem ideias e trabalho para mostrar, e que se recusa a alinhar no que são os padrões instituídos no futebol. Sei que como eu há muitos jovens técnicos com mais de 50 anos por este país que têm ideias que resultam e são pessoas válidas. Se vou continuar nas Aves? Ainda não sei, não falamos nisso, não estou preocupado com isso. Gostava de continuar, mas terei sempre algo para treinar, nem que seja os meus filhos em casa".
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