quinta-feira, 22 de março de 2012

ADEUS TELEMÓVEL

Paulo Fonseca, treinador do Aves, viveu os dois últimos jogos de forma diferente da que está habituado: da bancada. O castigo de 15 dias que lhe foi aplicado pela Liga devido à expulsão no jogo com o Arouca permitiu ao técnico testar a reação da equipa à sua ausência, e a coisa não podia ter corrido melhor: Dois jogos, duas vitórias e a série de jogos sem perder a crescer para 13.

Terminou o castigo de Paulo Fonseca

"Os jogadores já me dizem que tenho de continuar na bancada para que continuemos a ganhar", gracejou Paulo Fonseca, que não quer repetir a experiência. "É muito difícil. Felizmente os jogos correram bem, tenho de lhes agradecer", disse a O JOGO o treinador, que sentiu falta da proximidade com a equipa. "Falta-nos o contato antes do jogo, sentir os jogadores, o seu estado de espírito, poder dar aquela última palavra ao grupo; enfim, estar com eles", explica o técnico de 39 anos, que não ficou surpreendido com a coerência exibicional. "Tenho muita confiança na minha equipa técnica e preparamos bem os vários cenários durante as semanas de trabalho. E depois, claro, há o telemóvel", disse Paulo Fonseca, admitindo ter sido a sua principal ferramenta no jogo contra o Estoril. "Frente ao Santa Clara, se fiz cinco ligações durante todo o jogo foi muito. Mas com o Estoril a história foi diferente, não as contei, mas devem ter sido umas dez chamadas, porque foi um jogo mais complicado. Dou graças a Deus pelos pacotes das operadoras de telemóvel que permitem chamadas a custo reduzido. Caso contrário teria sido uma despesa grande", atirou, nem disposto, o treinador dos avenses, que, apesar da má experiência, não vai calar-se. "Sou calmo por natureza, mas estarei atento; se tiver de protestar, é o que farei", concluiu.

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