Excerto da entrevista ao Jornal O Jogo (18 de Setembro):
"Serviu o FC Porto dos sete aos 20 anos, mas no último defeso teve de
sair da "zona de conforto". Sem mordomias, é no Aves que o extremo ataca
a montanha, numa espécie de prova de afericao aos olhos do ex-clube,
que conserva 40% do seu passe e o motiva com um exemplo fresco na equipa
de Paulo Fonseca. O corte pode ser apenas o começo de uma história.
Vê então o ingresso no Aves, da II Liga, como um passo atrás para, a
curto/médio prazo, dar três ou quatro à frente?
Honestamente, não encaro
isto como uma despromoção. Representa um passo na minha afirmação no
futebol sénior em Portugal. Se virmos bem, na época passada já estava na
II liga, pois joguei pela equipa B do FC Porto. Não tanto como
gostaria, mas já foi alguma coisa e deu para ganhar calo. Como não fiz
pré-época, estou agora a trabalhar no duro para recuperar a melhor
forma, ganhar um lugar na equipa, ajudar e crescer.
E a vida tem destas partidas: foi precisamente contra o FC Porto que
se estreou pelo Aves...
Pois foi. E foi tudo um bocado estranho, admito.
Senti-me um bocadinho preso por causa da sensação de estar ali a
defrontar a minha ex-equipa, mas, lá está, acabou por ser bom para a
minha aprendizagem.
E qual será a sua posição preferencial no Aves?
O sistema tático é
diferente. Jogamos em 4x4x2, o que me permite alinhar nos flancos ou no
centro do ataque. Também me sinto bem como segundo avançado. O treinador
[Fernando Valente] conhece-me. Na base da decisão de assinar pelo Aves
esteve igualmente a confiança que me foi passada por ele, pois fez força
para contar comigo."
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